quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pior do que tá, fica: mais uma atividade...

Copiada do site da revista Época.

O Deputado Federal Tiririca, eleito em 2010 com mais de um milhão de votos, já foi julgado e absorvido da acusação de falsificar uma declaração para provar que sabe ler e escrever (requisito básico para que alguém assuma um cargo político no Brasil). A declaração foi apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo e, segundo as normas legais, deve ser escrita de próprio punho. Entretanto, hoje, para muitos, ainda fica a dúvida: Tiririca, de fato, sabe ler e escrever? Uma reportagem da revista Época do mês de setembro do ano passado traz indícios que apontam para o analfabetismo. Na época, o então candidato foi questionado sobre críticas feitas a sua candidatura nos jornais e dissera: “Eu não leio nada, mas minha mulher lê tudo para mim”. Além do mais, Tiririca ficou visivelmente assustado no momento em que a reportagem pediu para que ele lesse uma mensagem de celular. Veja reportagem completa aqui.

Primeira situação a ser trabalhada: A suposta declaração falsificada.

- Um laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística detectou que “o autor dos manuscritos examinados possui uma habilidade gráfica maior do que aquela que ele objetivou registrar ao longo do texto da declaração”.

- Tiririca admitiu que teve ajuda da sua mulher para escrever a declaração. Veja reportagem completa aqui.

A partir da imagem da declaração acima e do contexto apresentado, responda:

1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

2. O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.

Segunda situação a ser trabalhada: A Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca.

- Saber ler e escrever também é critério para dirigir no território nacional. Então, para piorar a situação de Tiririca, caso fosse considerado analfabeto, teria que responder como assinou sua carteira de habilitação, tirada em 1996.

- De acordo com uma reportagem da revista Veja do mês de outubro do ano de 2010, o promotor Maurício Ribeiro Lopes desconfia que a habilitação tenha sido fraudada. Veja reportagem completa aqui.

Levando em consideração que a Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca tenha sido emitida pelo DETRAN e que supostamente o Deputado Federal admitisse ser analfabeto, responda:

1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

2. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”. Sejam criativos e não copiem os exemplos dos coleguinhas.


Leitura obrigatória para realização desta atividade: Capítulo 1 do texto de Luciana Duranti. Aqui.

Essa atividade é individual, obrigatória e deve ser postada na parte dos “comentários” do blog-mãe até o dia 29 de abril, às 18:59.

:)

Postada por: Adrielly Torres

18 comentários:

  1. Eu entendo esses tipo de atividades como uma grande "PALHAÇADA"...No sentido que não sabemos o quanto vale cada atividade proposta aqui. Não temos nota das atividades anteriores e nem do que devemos melhorar das propostas que aqui demos...

    Infelizmente, não sei ao certo fazer análise tipológica e diplomática. Nunca vi uma proposta anteriormente a não ser a do livro da senhora BELOTTO e pelo que vi parece não caber mais totalmente no séc. XXI...

    Não estou pedindo a resposta pronta para nada, e sim QUERO AULA.

    Se não ficou claro EU NÃO VOU OPINAR.

    Att,
    Israel Gomes

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  2. Ser desrespeitoso não foi o motivo inspirador do comentário. Simplesmente quis saber informações não explícitas e opinar o que eu penso da atividade em si. Apesar de não poder dizer o mesmo do comentário do senhor.

    "Opinar ou não opinar" NÃO É UMA ESCOLHA. Opinião não acadêmica (mesmo de um discente inconveniente) é desqualificada pelo que pude notar por aqui.

    A respeito da senhora Bellotto (sei como trata-la "como se deve"), a intenção não foi de estigmatizar seu trabalho consistente e pioneiro. Foi somente um exemplo (se foi bom ou ruim não posso voltar atrás) e a interpretação, a meu vê, foi equivocada. De qualquer forma afirmo aqui ter orgulho de ser contemporâneo da senhora Bellotto.

    Apesar de eu ser lento, não será necessário "parágrafo por parágrafo" didaticamente.

    Agradeço os esclarecimentos do primeiro parágrafo do comentário (apesar do meu horizonte limitado).

    Att,
    Israel Gomes

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  3. Primeira situação

    1 – O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique

    Se levarmos em consideração os indícios de analfabetismo detectados e o laudo do Instituto de Criminalística o documento não é autêntico uma vez que o mesmo tem que sewr elaborado pelo próprio punho, e esses indícios apontam isso não ocorreu. É também inverídico pois a informação contida no referido documento é falsa.

    2 – O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique

    Considerando o suposto analfabetismo de Tiririca, o documento não pode ser considerado como tal uma vez que não é o que diz ser.

    Segunda situação

    1 – O documento é legalmente autentico? E diplomaticamente? E historicamente? Justifique.

    O documento é legal e diplomaticamente autêntico visto que foi emitido pelo DETRAN, assinado por autoridade competente, possui sinais de validação próprios tornando-se válido. Porém não é autêntico historicamente pois sendo analfabeto Tiririca não estaria apto a dirigir tornando icondizentes as iformações contidas na CNH.

    2- Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica.

    Um exemplo é um laudo de perícia do INSS atestando invalidez. É emitido por órgão público, assinado por um médico que teoricamente examina a pessoa em questão mas pode ser facilmente adulterado pelo médico.

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  4. Carina Pradera Cavalcante28 de abril de 2011 às 06:29

    1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

    Segundo durante “Um documento é "autêntico " quando ele apresenta todos os elementos que foram estabelecidos para fornecer-lhe autenticidade.” (p.8). Ao se analisar, no meu olhar, se considerar uns de sinais de validação de uma declaração a proprio punho o fato de que teria que ser redigida pela pessoa e que pela Duranti “a inautencidade se refere a ausência de requisitos que autorgam autenticidade”, então a tal declaração não seria autêntica, do contrário ela permanece autêntica pelos sinais compostos nesta.

    Na outra questão sobre a veracidade duranti destaca que “um documento é “verídico” quando é verdadeiramente o que se propõe ser.”. Se o tal redigiu e transcreveu o documento, tal infpormação será veridica, se não o for, como constatado pelo exame de criminalística será de fato uma informação falsa.

    2. O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.
    Para considerar como intrumento de prova arquivístico necessita não somente avaliar diplomaticamente um documento, mas em si o conteudo como o seu para que função foi desempenhada tal documento. Partido do pressuposto de que “Se” Para tal declaração ser conciderada como de prova genuinamente arquivística, necessita ser autêntico e verdadeiro. Considero que “Se” não for verídico e claramente seguindo meu pensamento será inautêntico e tal não servira como prova, porém não excluo o fato de ser um documento do arquivo.

    Segunda situação a ser trabalhada: A CNH de Tiririca

    1 – O documento é legalmente autentico? E diplomaticamente? E historicamente? Justifique.
    Nos conceitos apresantados pela Duranti, a CNH seria considerada legalmente autêntica, por ter sido emitido por um órgão (DETRAN) que a tal redigiu. Diplomaticamente também, por conter todos os sinais e elementos necessarios apra tal que tem uma carteira de habilitação. Historicamente precis partir desertas considerações, se o deputado não analfabeto na referida época, será inverídico historicamente, se for alfabeto, tudo será considerado autêntico. Agora, caso for historicamente falso, o orgão emissor da carteria cometeu alguma falha mas que não compremeteu os sinais legais e diplomaticos até o momento.
    2. Um exemplo de uma situação.
    Uma correspondência enviada para uma pessoa ou endereço enviados errado por engano. Ela é legalmente e diplomaticamente autêntica, foi emitida pelo orgão e redigida de acordo com os sinais e elementos preestabelecidos, porém historicamente falas, pois se não foi para aquela pessoa consideralvemlente não diz o que realmente é.

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  5. 1º situação a ser trabalhada:


    1 – O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.


    Resposta:

    Segundo Luciana Duranti, um documento autêntico deve demostrar o que realmente está trasmitindo, mesmo que alguma informação nele contida não seja toda verdadeira. Considerando a afirmação da autora, julgo o documento como autêntico, pois segue requisitos legalmente estabelecidos para a sua elaboração.
    A veracidade do documento em questão pode ser contestada pois houve suspeitas de que a declaração não teria sido escrita por Tiririca. Para atestar a não veracidade do documento era necessário provar que o deputado realmente não escreveu o documento.



    2 – O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.


    Resposta:

    A autenticidade e a veracidade devem ser confirmadas para que o documento seja genuinamente arquivístico. A declaração foi considerada pela justiça como um documento verdadeiro, logo pode ser considerado genuinamente arquivístico, porém se não foi o próprio Tiririca autor da escrita do documento perde-se a veracidade e não pode ser considerado genuinamente arquivístico.



    2º situação a ser trabalhada:



    1 – O documento é legalmente autentico? E diplomaticamente? E historicamente? Justifique.


    Resposta:


    Pode-se considerar a CNH de Tiririca legalmente autêntica, pois ela é válida e foi emitida pelo DETRAN, porém se for comprovada a fraude do documento não se pode considerar a legalidade da autenticidade.
    Diplomaticamente autêntico o documento é sim pois sua estruta segue os padrões estabelecidos contendo todos os elementos necessários.
    Já se é historicamente autêntico depende da comprovação da fraude ou não. Não será historicamente autêntico caso Tiririca não tenha passado pelas etapas exigidas e pelos métodos legais exiigidos para a obtenção da carteira nacional de habilitação.



    2- Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica.

    A própria CNH é um documento que pode ser considerado legalmente autêntico e diplomaticamente autêntico,contendo todas as informações necessárias, emitidas por um órgão público, com todos os elementos necessários para comprovar sua autenticidade. Porém sabe-se que a compra de carteira e a falsificação está cada vez mais freqüente, não podendo se considerar historicamente autêntico nesses casos.

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  6. Segunda situação.
    1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.
    Legalmente autêntico (tem valor legal): Sim, até que o DETRAN caçasse a carteira.
    Diplomaticamente autêntico: Nâo, ele não cumpriu as suas formalidades legais (ele é analfabeto).
    Históricamnte autêntico (confesso que esse não compreendi muito bem): Acho que SIM. O documento deve ser prova do que aconteceu, então ele é prova de que algo errado aconteceu quando ele foi tirar a CNH.

    2-Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica.
    Carta de independência dos Estados Unidos. Podemos pegar também algum documento diplomático que vazou pelo Wikileak.

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  7. Fabíola Alves Teixeira28 de abril de 2011 às 14:21

    Primeira situação:

    1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

    Analisando a reportagem de modo racional o documento em questão, até que se prove o contrário é autentico. A matéria apresentada não trouxe o resultado da apuração,então suponho que o documento seja autentico e portanto verídico.
    Mas como sempre penso de modo crítico, em minha opinião o documento não é autentico pois existem muitas divergências a começar pela letra que é bem diferente de um documento para outro e também não há sinais de validação que comprovem a veracidade do mesmo. No texto de Ruy Perez ele cita Heredia que diz que "os documentos arquivisticos são aqueles produzidos ou recebidos por uma pessoa ou instituição durante o curso de sua gestão ou atividade para o cumprimento de seus fins e conservados como prova e informação". Este documento não prova que o Tiririca não sabe ler portanto ele não é verídico.

    2. O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.

    Segundo Belloto um documento arquivístico tem o valor intriseco de provar alguma coisa:"o documento de biblioteca instrui o de arquivo prova", se este documento não comprova que Tiririca sabe ler e escrever, então não seria um documento verídico, portanto não pode ser considerado arquivístico.

    Segunda situação:

    1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

    Bom, o documento em questão pode ser considerado legal visto que foi emitido pelo Detran, que é o orgão que se responsabiliza por emissões deste tipo de documento, se houve alguma tipo de suborno não podemos provar nada, já que o documento foi emitido. Tirando isto o documento é legalmente autentico.
    Diplomaticamete também pode ser considerado autentico, até que se prove que a assinatura, que é um signo especial, não seja de Tiririca. Até então o documento cumpre o padrão diplomatico de uma carteira de motorista.
    Agora históricamente autentico é uma coisa complicada a se dizer pois no próprio post do exercício se encontra uma frase de Luciana Duranti que nega a autenticidade histórica de uma documento falsificado "Um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso."
    O problema é que não sabemos se foi comprovado a falsidade do documento, mas mesmo assim eu fico com a opinião de Duranti.

    2. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica.

    Há vários exemplos, mas destaco as atas de reuniões presidenciais pois além de seguir uma padrão diplomático, possui valor legal e histórico.

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  8. Fabíola Alves Teixeira28 de abril de 2011 às 14:48

    Só uma pequena correção:

    Na primeira situação existem sim sinais de validação(os dados por ele escritos), o que pode ser questionado é a veracidade do documento, já que é a mesma que está sendo questionada.

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  9. Segunda situação a ser trabalhada: A Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca.
    1- O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

    Se levarmos em consideração que a Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca foi emitida pelo DETRAN e que o deputado admitiu ser analfabeto podemos concluir sobre as autenticidades legal, diplomática e histórica do documento:
    - legalmente o documento é autêntico porque de acordo com as definições de Luciana Duranti um documento legalmente autêntico é aquele que suporta provas sobre si mesmo quando antes ou depois de sua geração a autenticidade for garantida por uma autoridade pública e no caso da CNH de Tiririca essa autenticidade é garantida pelo DETRAN, autoridade pública que emitiu a Carteira.
    - ainda segundo as definições de Duranti um documento diplomaticamente autêntico é aquele que foi escrito de acordo com as práticas do tempo e lugar de criação do documento e que possui assinatura da pessoa competente para criá-lo. Portando a CNH de Tiririca também possui autenticidade diplomática porque a partir do momento em que foi emitida pelo órgão competente (DETRAN), presume-se que possua todos os requisitos para a criação deste documento bem como a assinatura da pessoa competente para emiti-la.
    - por fim Luciana Duranti defini que documentos são historicamente autênticos quando atestam o que verdadeiramente aconteceu, assim concluo que a CNH de Tiririca é historicamente falsa pois se o Deputado admitisse ser analfabeto, e saber ler e escrever é um pré-requisito para tirar a Carteira Nacional de Habilitação, a carteira foi falsificada e portanto não atesta algo que realmente tenha acontecido, que seria o Deputado ter sido aprovado em testes de aptidão física e intelectual.

    2- Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”. Sejam criativos e não copiem os exemplos dos coleguinhas.

    Um exemplo de documento com o qual podemos trabalhar estes três conceitos é a certidão de óbito. É um documento que precisa ser emitido por uma autoridade pública (no caso pelo Cartório de Registro Civil onde o individuo faleceu), que possui regras burocráticas para ser emitida e portanto teria autenticidade legal e diplomática, mas que frequentemente é alvo de falsificação por golpistas que visam receber pensões, seguros de vida e heranças de pessoas ricas e portanto não teria autenticidade histórica.

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  10. Primeira situação a ser trabalhada: A suposta declaração falsificada.
    1- O documento em questão é autêntico e verídico?

    A declaração apresentada por Tiririca pode ser considerada autêntica porque apresenta os elementos necessários para a redação de um documento desta espécie (foi escrita de próprio punho, possui número de RG e CPF e a assinatura do declarante, entre outros elementos). Além disso, ela foi aceita por autoridade legal, o que segundo Luciana Duranti garante a autenticidade legal de um documento. As reportagens apresentadas no post apenas levantam suspeitas quanto à verdadeira alfabetização do Deputado, mas nenhuma delas comprova que Tiririca não sabe ler e escrever, portanto a autenticidade é garantida.
    Quanto à veracidade, de acordo com o texto de Luciana Duranti um documento é verdadeiro quando as informações apresentadas nele são realmente o que dizem ser, portanto a declaração de alfabetização de Tiririca, em meu ponto de vista, pode ser considerada verdadeira já que foi aceita como prova pela Justiça, caso contrário ele nem teria assumido seu cargo. Porém se a declaração fosse considerada falsa pela autoridade legal, perderia tanto sua autenticidade quanto sua veracidade.

    2- O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico?

    A declaração apresentada por Tiririca é um documento arquivístico, pois segundo o texto de Luciana Duranti um documento arquivístico “é um documento criado e recebido por uma pessoa física ou jurídica no curso de uma atividade prática”. E do meu ponto de vista a declaração pode sim ser considerada um instrumento de prova genuinamente arquivístico já que a sua veracidade é garantida a partir do momento em que a declaração foi aceita como prova por uma autoridade legal. Chamo atenção novamente para o fato que as reportagens não provam que Tiririca é analfabeto, portanto não tornam a declaração inverídica, apenas levantam suspeitas. Caso a declaração fosse considerada falsa pela Justiça além de perder sua veracidade também passaria a não ser um instrumento de prova genuinamente arquivístico.

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  11. -Primeira situação a ser trabalhada:
    1- O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

    Pode-se sim, afirmar que o documento em questão é autêntico, uma vez que, as autoridades responsáveis pela análise da declaração, optaram por aceitar a mesma. Ou seja, o simples fato de um agente publico competente, ter aceitado, já a torna autêntica. Lembrando que, Duranti conceitua autenticidade da seguinte maneira:documento autêntico é aquele capaz de assegurar o seu conteúdo, mesmo que as informações registradas sejam verdadeiras ou não. Com relação a veridicidade, também pode-se considerar o mesmo como verdadeiro, sendo que, novamente, a autoridade competente aceitou. Essa questão da autoridade é interessante, pois a lei estabelece que, os atos praticados pelos agentes públicos, são a princípio, verdadeiros e legais, logo todas as decisões emanadas por esses serão consideradas válidas.

    2 – O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique

    Sim. Basta lembrar que hoje, Tiririca é deputado, ou seja ele provou ser alfabetizado e portanto o documento pode ser considerado genuinamente arquivístico.Duranti conceitua dessa forma:documento genuinamente arquivistico é aquele que prova o que diz ser.

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  12. - Declaração
    1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.
    Após realizar a leitura do texto de Luciana Duranti e as notícias sobre o caso do Tiririca, considero o documento sendo autêntico e verídico. Essa consideração é fruto do entendimento do texto de Luciana que cita que os documentos legalmente autênticos suportam uma prova sobre si mesmo que garantem sua autenticidade e que segue os modelos (formatação) desse tipo de documento. A declaração feita por Tiririca foi julgada e absolvida pelas unidades competentes como se tivesse sido escrita pelo por ele mesmo. Até que se prove ao contrário, o documento é considerado verídico.
    2. O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.
    Os documentos arquivísticos têm com sua funcionalidade a prova e, como o documento foi considerado verdadeiro e representou uma prova sobre a alfabetização do Tiririca ele pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico.

    - Carteira de Motorista

    1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.
    A carteira de motorista é diplomaticamente autêntica ao seguir os padrões (formato) do documento e é legalmente autêntica, pois foi emitida por um órgão público, chamado DETRAN. É historicamente autêntico, pois relata, prova, que o que aconteceu é realidade; verdade.

    3. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”. Sejam criativos e não copiem os exemplos dos coleguinhas.

    Esses conceitos podem ser trabalhados em um diploma de graduações acadêmicas de Universidades Públicas. Um diploma pode ser falsificado por alguém e mesmo assim ser aceito em diversos lugares que não possuem o conhecimento da autenticidade e veracidade do documento.

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  13. Felipe Soares Rocha

    Continuação...

    - Quanto a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Tiririca

    1- O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

    Analisando a CNH do Deputado e o seu contexto em questão afirmo que o documento é legalmente autêntico, pois a habilitação em si foi provada pelos órgãos competentes que não é falsificada, e de fato foi emitida, impressa e entregue para o Deputado dentro dos conformes da lei. Diplomaticamente autêntica, pois existem características presentes no conteúdo do documento que comprovam a sua autenticidade, como: Marca d’água, papel moeda especial, foto 3x4 escaneada, nº do registro (11 dig), nº da tiragem, assinatura do habilitado e do diretor geral do DETRAN-SP, dados pessoais como CPF, RG, data de nasc., etc. Historicamente autêntico porque os órgãos que emitem esse tipo de documento possuem respaldo legal quanto a veracidade, autenticidade e a fé pública.

    2. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”.

    Um exemplo bastante comum na sociedade brasileira é fato dos registros de nascimento principalmente no âmbito rural, onde o pouco conhecimento tanto do escrivão quanto dos pais faz por muitas vezes gerar dados errôneos em certidões de nascimento e/ou casamento. Há outros casos em que não se trata de um erro e sim de forma proposital. Se tratando de alguns casos isolados, existem pais que fazem questão que o filho ou filha apareça mais ‘velha’ no documento, com o intuito de seguir alguns caminhos que a pessoa de maior possa ter, como trabalhar, se casar e etc. Segue o link que se observa na realidade um caso como esse julgado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

    http://jornal.jurid.com.br/materias/noticias/justica-determina-alteracao-em-data-nascimento


    Felipe Soares Rocha

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  14. 1 - O documento deve ser considerado autêntico, pois apesar das reportagens levantarem suspeitas sobre o analfabetismo de Tiririca nada ficou comprovado. Levando, ainda, em consideração que a declaração possui elementos necessários para a sua validação, como assinatura do autor, números de RG e CPF, entre outros. Duranti deixa claro o conceito de autenticidade quando diz “um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que se fazem para provê-lo de autenticidade”. E o de veracidade: “um documento verídico é aquele que é o que, verdadeiramente, se propõe a ser.” Portanto, podemos afirmar que a declaração é autêntica. Mas a veracidade pode ser questionada não só levando em conta o conceito de Duranti, mas também pelo próprio Tiririca que deixa escapar evidências sobre sua declaração não ser o que realmente é.
    2 – Sobre o documento ser ou não genuinamente arquivístico, vejo que se levarmos em conta o que foi decido quanto à autenticidade e veracidade da declaração durante o julgamento podemos chegar à conclusão de que é genuinamente arquivístico,. Mas se analisarmos o conceito de veracidade feito por Duranti é possível refletir sobre essa questão, já que a declaração não é uma prova genuína.

    Quanto à Carteira Nacional de Habilitação:

    1- O documento é legalmente autêntico pois uma autoridade legal, no caso o DETRAN, aprovou a emissão de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). É diplomaticamente autêntico, também pois possui características que definem uma CNH, como CPF, nome do titular, assinatura, validade, entre outros. Mas já não é historicamente autêntico pois não relata propriamente os fatos, já que Tiririca assume ser analfabeto.
    2 – O contra-cheque de um servidor público, por exemplo. É emitido pela autoridade legal, o que faz com que seja autêntico de forma diplomática e legal. E pode ser falsificado para aumentar limite em bancos, em lojas de departamento e etc.

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  15. Primeira situação a ser trabalhada: A suposta declaração falsificada.
    1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

    Levando em consideração a definição de autenticidade proposta por Duranti, a declaração é sim autêntica, já que foi aceita pela justiça como prova de que o deputado Tiririca sabe ler e escrever, contendo os elementos de validação necessários. Sendo aceita pela justiça como autêntica, presume-se que seja também verídica, pois seu conteúdo seria correspondente à realidade, provando que o deputado é alfabetizado. Seria inverídica se conseguissem provar que a declaração foi, de fato, falisificada.

    2. O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.

    Sendo um documento genuinamente arquivístico aquele que prova o que diz ser, a declaração de Tiririca não seria assim considerada caso houvessem provas de que foi falsificada. Sendo aceita pela justiça como prova de alfabetização do deputado, creio que o documento pode sim ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico.


    Segunda situação a ser trabalhada: A Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca.
    1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

    A CNH de Tiririca pode ser considerada legalmente autêntica, pois tem valor legal e foi emitida pelo órgão competente, o DETRAN, ainda que haja suspeitas de fraude.
    Sendo emitida pelo DETRAN, órgão competente pra criá-la, a CNH também pode ser considerada diplomaticamente autêntica, o que deve ser reavaliado caso haja provas de que houve fraude durante o processo de obtenção da mesma.
    O documento não pode ser considerado historicamente autêntico caso Tiririca seja analfabeto, pois esse tem como característica o testemunho de algo que realmente aconteceu, e que seja verdade. Sendo analfabeto, não teria como o deputado passar pelo exame escrito, etapa necessária para se ter a habilitação. Sendo alfabetizado, e não havendo fraudes na CNH, ela é historicamente autêntica.

    2. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”. Sejam criativos e não copiem os exemplos dos coleguinhas.


    Pode-se trabalhar tais conceitos a partir de uma declaração de escolaridade, que comprova que o aluno é regular e freqüenta as aulas. Já que é exigida como comprovante em diversas situações, uma declaração dessas pode ser alvo de alterações a fim de se conseguir algo que não lhe é de direito.

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  16. Primeira situação:

    1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

    O documento analisado não é autêntico, pois, segundo a Drª Luciana Duranti, “Um documento é autêntico quando apresenta todos dos elementos que são estipulados para prover sua autenticidade”. Com base nesse conceito, a declaração de Tiririca não é autêntica por não ter sido redigida de próprio punho e sim por sua mulher, e segundo as normas legais o documento que prova a alfabetização de um candidato deve ser redigido de próprio punho. Ele também não é verídico, pois não serve como prova que Tiririca é alfabetizado.


    2. O documento em questão pode ser considerado como instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique

    A carta também não pode ser considerada como instrumento de prova devido ao fato de não ter caráter probatório, ou seja, ela “não é o que diz ser”, não prova que Tiririca é alfabetizado.



    Segunda Situação:


    1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

    A carteira de motorista de Tiririca não é legalmente autêntica, pois, se for provado que ele não é alfabetizado, sua habilitação não “suportaria uma prova de si mesma” (Drª Luciana Duranti), tornando-se um documento falso. Porém ela é diplomaticamente autêntica por ter sido emitida por órgão competente e historicamente autêntica por provar que Tiririca pode dirigir em território nacional.


    2. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”. Sejam criativos e não copiem os exemplos dos coleguinhas.

    Exemplo: Para que possa atuar diretamente no processo, o advogado precisa ser autorizado por uma ou várias partes constantes nos autos através de uma procuração simples que é juntada aos autos. Nessa procuração constam convencionalmente nome dos procuradores, seu estado civil e documento de identificação, bem como nome e assinatura do procurado. Em uma situação hipotética o Sr. X, advogado, forja a assinatura de seu cliente, Sr. Z, na procuração para não perder um determinado prazo processual. Nessas circunstâncias essa procuração não é legalmente autêntica, pois não prova que o Sr. Z outorgou poderes ao Sr. X para atuar no feito e pelo mesmo motivo não é historicamente autêntico. Porém, como contém todos os elementos de uma procuração, nomes, números de documentos e assinatura, ela é diplomaticamente autêntica.

    Por: Caroline Sodré - Matrícula: 09/0022530

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  17. 1ª Situação




    1- O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

    O documento em questão pode ser considerado autêntico, já que ele foi aceito como documento de prova do caso, e segundo autores como Duranti um documento autêntico prova o seu conteúdo , mesmo que as informações ali presentes não sejam verdadeiras, mas isso não tira seu valor de autenticidade, mesmo porque a declaração foi aceita como prova legal. Quanto a questão da veracidade, creio que o documento pode sim ser considerado verídico, já que a justiça brasileira o absolveu da acusação apesar de todas as controvercias nesse caso.




    2 – O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique

    Para ser um instrumento de prova genuinamente arquivístico o documento deve ser autêntico e verídico, características essas que a justiça brasileira confirma no documento, mas no caso seja provado o analfabetismo do deputado ele se tornará inverídico, deixando de serassim um documento genuinamente arquivístico.




    2ª Situação




    1- O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique

    A CNH de Tiririca é legalmente e diplomaticamente autêntica, já que é um documento emitido pelo DETRAN e que possui fé pública e todos os sinais de validação necessários. Já não posso dizer ao certo se é historicamente autêntica, pois caso sejo comprovado o analfabetismo do deputado, isso comprovaria que ele burlou as leis e não passou pelas etapas necessárias para obtenção da CNH.













    2- Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica.
    Diploma falso de especialização em cirurgia plástica do ex-médico Denísio Marcelo Caron, que primeiramente foi condenado a 3 anos e meio de prisão e teve sua pena convertida para serviços comunitários, é um exemplo de documento que pode ser considerado não autentico nas formas legais, diplomáticas e históricas.

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  18. 1-O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.
    Conforme exposto exaustivamente aqui pelos demais colegas as definições da Luciana Durati e assim evitando possível fadiga me atentarei em responder de forma sucinta já que as definições estão expostas ao longo deste post.
    Bom, visto também que o documento em questão apresenta todas a informações exigidas legalmente como pré-requisitos e assim segue a configuração exigida para comprovar o fato, então o documento se analisado atentando apenas as questões diplomáticas temos que ele é AUTÊNTICO.
    Já a veracidade, é se os dados apresentados no documento condiz com a realidade, ou seja, se eles realmente afirmam ser o que são. Neste quesito também sendo levado em consideração que este documento passou por um grupo de pessoas quem o legitimaram como sendo documento de fé pública e assim ratificou sua veracidade, então o documento É VERIDICO.
    2 – O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico?Justifique.

    Embasado na definição que diz que para ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico o documento deve ser autêntico e verídico ao mesmo tempo. Ao meu ver e se prendendo de novo na questão diplomática e no fato da aceitação legal do documento por pessoas públicas ele é SIM um instrumento de prova genuinamente arquivístico.

    QUESTÕES RELATIVAS A CNH DO DEPUTADO TIRIRICA:
    1 - O documento é legalmente autentico? E diplomaticamente? E historicamente? Justifique.

    Bom se o Deputado em questão não tiver burlado o procedimento legal para obtenção de sua CNH e tendo em vista que esta foi emitida por um Órgão Público, temos que ela é de fato Legalmente Autêntica pois este ultimo lhe confere fé pública.
    É sim Diplomáticamente Autêntico, pois contém todos os requisitos estruturais exigidos legalmente, dentre eles os dados pessoais e os sinais de validação.
    Quanto a questão histórica, conforme exposto, o processo desencadeado de tal fato ainda não foi finalizado. Mas caso seja favorável ao Deputado Tiririca, então ele será Autêntico Históricamente, já que servirá de testemunho do fato ocorrido e atestando a verdade deste fato.
    2 - Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica.

    COMPROVANTE DE VOTAÇÃO - Porque possui uma configuração padrão e sinais de validação, é emitido por um órgão público que atesta sua fé pública e é histórico pois comprova um fato.

    Por Marcos Adriano 09/0029062

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